Quero a simplicidade de sentir
De sofrer miudinho,
Bem quietinho,
Sem ao menos sussurrar
Acordar descabelada,
Desapegada das sementes de certezas
Ancorada nas improbabilidades da areia da vida.
Quero a simplicidade de sorrir,
De dentro pra fora,
Num fluxo, refluxo de emoções
Tão minhas e reais,
Tão minhas e banais.
Quero a naturalidade de sonhar
Sem os arcabouços pintados por outros,
Sonhos meus, simples, meus.
Quero a sutileza de viver
Florescer toda manhã.
Thai Pinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário