terça-feira, 15 de maio de 2018
Vou desafiar o senso comum,
a palavra mainha pode até ser igual,
mas a minha é incomum.
No abraço dela, a tristeza morre de inanição,
O seu sorriso é como o sol se abrindo na imensidão.
Mesmo em dias nublados e frios,
o seu colo macio parece um colcha persa,
tecida em um emaranhado de fios,
aquece, acarinha e não aperta.
Não há um cheiro equivalente,
todas as flores do mundo tentaram,
mas não há perfume tão doce, suave e perene.
Ela parece feita de magia,
não canso de amá-la em nenhum segundo dos dias.
Tudo dela é brotado do coração,
uma imensidão de afetos,
que não caberia nesses versos,
E em nenhum poema cheio de emoção.
Sigo agradecendo ao universo,
pois se há privilégio no mundo,
o meu veio abundante e belo.
Ainda que pedisse a todas as estrelas cadentes,
mil vidas não seria o suficiente,
para tecer todas as preces,
suplicando que a eternidade mainha tivesse.
Thai Pinheiro
Imagem: Thaiane Pinheiro
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