segunda-feira, 27 de abril de 2015


E foi num 28, quase como este,
que os olhos cor da noite
amanheceram  para os olhos,
quase tristes, do Poeta questionador de si
e apaixonado por D’Anjos.

Não recordo o filme, tampouco os detalhes da prosa,
mas ainda sussurram na memória as músicas cantadas ao pé do ouvido,
molhadas com doses de versos que nunca serão vãos e vontades de ficar.

Hoje, os olhos cor da noite em prece agradece pelo amor,
que a cada dia cresce e permanece.

E foi num 28, quase como este,
que abri a porta,  reguei as flores, ganhei mais viço
e senti a poesia mais bela reinar.


Thai Pinheiro


Foto: Google Imagens