sexta-feira, 28 de março de 2014



Há tempos que os frutos doces,
os quais inundavam de sabor as manhãs de novembro
não dão colheita,
mas as raízes, assim como a árvore frondosa, de tão forte,
intensa e impregnada na terra, não perecem,
permanecem,
cobrindo de folhas, semi secas,
o jardim suspenso na varanda da memória,
dando sombra aos sonhos,
verdilhando a vida.


Thai Pinheiro

Foto: weheartit