De
cabelos presos eu vim,
Alentada
pelo vento,
Que
ao meu ritmo dançava.
Atravessei
descalça a avenida,
Sem
olhar para trás.
Desapegada
do ontem,
Prenha
de amanhã,
Sedenta
por sonhos de hoje.
Ando com agudezas de sentir,
O raso não me apetece.
Não quero a pele ou os pelos,
Quero o latejar do pulso,
O avesso da alma,
Cobiço meus versos mais viscerais.
É o fundo, o aturado, o vivo,
Que emergem estrelas do meu olhar.
São as raízes densas e não os frutos,
Que me alimentam.
Thai Pinheiro
sIMPLESMENTE AMEIIIII AMIGA!
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