quarta-feira, 11 de abril de 2012



Jorro dores
Exponho cicatrizes
A cada riso
Flagelos do ontem sido,
Jardim mofado
Coberto pelo cinza,
Não há flores

Jorro dores
Rio salgado,
Mar revolto,
Porto sem cais,
Chicote de palavras

Urro silêncios
Que cortam,
Como navalha afiada

Latejo, quando pulso
Adormeço de manhã
Anestesiada, pelo sol crespo
Que dilacera a carne e
Esmaga sonhos.

Meu Grito: oco.
Meus Olhos: foscos.
Não me curo.

Thai Pinheiro

Foto: Weheartit

2 comentários:

  1. Nossa senhoraaaaaa, que profundooo!!!
    arrasouuu amiga!
    super curtir!

    ResponderExcluir
  2. Tenho exercitado essa escrita menos superficial, ainda bem que vc gostou.
    Obrigada, amiga!!
    beijos

    ResponderExcluir