sexta-feira, 19 de agosto de 2011














Poucos escapam do medo
Ele se apodera sem que percebamos, nos limita.
Poda, pouco a pouco, cada sentimento bonito, cada flor temerosa que tenta brotar fraqueja nesse terreno infértil. 

O medo permite somente as superficialidades.
Vive longe do profundo, só permeia o raso, o vago.

Poucos escapam do medo

Esquivar-se da comodidade do não sofrer, ir rumo ao profundo, criar raiz,
cutucar, quem sabe, uma possível dor é tarefa árdua para os que vivem domados pelas rédeas do medo, para os que se acovardam de si.

Poucos escapam do medo

Mas sempre a uma rota de fuga.
Os que permitem tentar, os que decidem acordar para o intenso, que mergulham sem medo do escuro, do impreciso, os que seguem pelo terreno da sagacidade, do querer verdadeiro, podem até perder-se pelo caminho, mas não voltam jamais.

Seguir pela rota do amor-próprio, da autoconfiança, da sede sem fim, não é fácil, mas relaxe, siga sempre em frente! Esse turbilhão de emoções chamado vida é agora, ela sempre brota para os que decidem cultivar a raiz, ela sempre floreia para os que decidem encarar o amor, ela nunca escapa aos que se permitem tocar o céu.

Thai Pinheiro


Foto: Weheartit







2 comentários:

  1. Sensacional! adoreiiiiiiiiiiiiiii=D

    Sua fã, amiga-irmã-psicoamiga!

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  2. Obrigada amiga!! Ter vc sempre aqui é uma mega alegria!!

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